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tarefa 1- biografia de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é considerado, o maior poeta da língua portuguesa.

Viveu na época do modernismo e a sua principal característica é o recurso a heterónimos, ao qual se destacam Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

Pessoa levou uma vida bastante conturbada e viveu em diferentes sítios durante a sua vida. Depois de abandonar a Universidade de letras abre uma tipografia, depois desta falir torna-se correspondente estrangeiro em casas comerciais. A partir de 1910 funda a revista "A Águia" e mais tarde a revista "Orpheu" de cariz político, religioso, metafísico e filosófico, com o objectivo de um novo ressurgimento nacional.

A única obra publicada em vida foi a "Mensagem", contudo deixou-nos uma vasta obra que ainda não está totalmente explorada.

A herança de Pessoa é, sem dúvida, uma das maiores riquezas do nosso país.

 

tarefa 2 - Pessoa Ortónimo

 

Um dos temas abordados na poesia de Fernando Pessoa Ortónimo é a "dor de sentir" presente no poema "Ela canta, pobre ceifeira", que nos mostra que a vida só vale a pena ser vivida quando vivida sem pensamento, uma vez que o pensamento, corrompe a inconsciência inerente à própria felicidade de viver.

O poema inclui a aspiração à vida instintiva. O poeta dirige-se à ceifeira, enfeitiçado pelo seu cantar: "Ah, poder ser tu, sendo eu!/ Ter a tua alegre inconsciência/ E a consciência disso!".

A dor do poeta é provocada pela consciência da sua lucidez que anseia pela libertação da dor de pensar para poder ser feliz.

Em síntese podemos concluir que o facto de sermos conscientes nos torna pessoas infelizes pois por vezes os pensamentos tomam contam de nós.

 

tarefa 2 - Alberto Caeiro

Alberto Caeiro tem uma visão sensacionista, uma visão objectiva do mundo.

Identifica-se com os elementos naturais integrando-se na natureza, opta pela vida simples em contacto com a natureza, valoriza a sensação visual e recupera o mundo e a natureza através dos sentidos.

O poeta encontra-se em comunhão com todos os elementos naturais e perde-se na admiração destes. Recusa pensar, simplesmente vive de uma forma calma junto daquilo que mais gosta e é aí que é feliz.

Através das suas vivências apercebemo-nos que é uma pessoa que vive o seu dia-a-dia, sem preocupações, sem um olhar para o futuro.

 

tarefa 3 - Ricardo Reis

Ricardo Reis, heterónimo de Pessoa tem uma atitude conformista perante a vida.

O poeta faz o elogio do epicurismo e do estoicismo, aceitando o destino de uma forma resignada, mas altiva e digna, pois a sabedoria consiste em gozar o presente ("carpe diem") e na aceitação da condição humana através da disciplina e da razão.

Nos versos acima o poeta estabelece uma comparação entre os humanos e os elementos naturais, tal como os rios correm, a vida passa. "... Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos/ Que a vida passa...".

Em suma, a filosofia de vida do eu lírico é a de uma vida em que a felicidade é controlada pelo pensamento, em que aproveita cada momento de forma controlada e sensata de modo a sofrer o menos possível.

 

tarefa 4 - Álvaro de campos

Álvaro de Campos, heterónimo de Pessoa, é um poeta modernista e sensacionista. A sua poesia apresenta 3 fases: decadentista, futurista e pessoal-íntima.

Vira-se para o exterior, tenta banir o vício de pensar e acolhe todas as sensações.

Na sua poesia predomina a emoção espontânea e torrencial, a excitação da procura, o elogio da civilização industrial, moderna, da velocidade e das máquinas, da energia e da força do progresso. (“...lâmpadas eléctricas da fábrica”)

Álvaro de campos tenta fugir para as recordações e/ou sonhos que tendem a substituir a vida real.  Numa fase mais intimista o eu lírico mostra-se cansado, angustiado, desencontrado dos outros e do mundo. (“Tenho febre e escrevo”; “ E, ah com que felicidade infecundo cansaço”)

Em suma, Álvaro de Campos apresenta uma visão futurista sobre o mundo.

 

tarefa 5 - Ortónimo e heterónimos

Ricardo Reis e Alberto Caeiro identificam-se com a natureza, contudo tem formas diferentes de pensar.

Enquanto Alberto Caeiro é um poeta que recusa o pensamento, a intelectualização, a interpretação da realidade, que nega o pensamento filosófico e metafísico servindo-se das sensações, sobretudo visuais, como forma de conhecimento e de comunicação com o mundo, Reis é apologista da ordem calma das coisas, elogia a vida campestre ("aurea mediocritas"), acredita que o destino de cada um está traçado e nada que façamos vai interferir ou modificá-lo, aproveitando por isso os dias da melhor forma ("carpe diem").

Conclui-se que ambos vivem das sensações porém apresentam diferentes formas de pensamento.

 

tarefa 6 - Texto expositivo-argumentativo

No mundo actual em que tudo parece passar a uma velocidade incontornável sem que sequer nos aperceba-mos delas a passar por nós é urgente que façamos algo para mudar esta situação.

Cada vez mais o trabalho ocupa o tempo dos pais que passam menos tempo com os filhos tendo que os deixar por vezes em cresses, com os avós ou em actividades extra-curriculares por estarem a trabalhar, perdendo muitas vezes o crescimento dos filhos e parte da vida deles em que precisam mais de atenção e carinho.

O facto das pessoas terem que estar sempre a trabalhar afasta-os das suas raízes familiares e de amizade, perdendo laços afectivos que os ajudaria na sua vida social e familiar encarando a vida de outra forma, com mais prazer e sentido.

A velocidade com que a vida passa deixa-nos estupefactos e quando por vezes olhamos para trás vimos que não deveríamos ter dando tanta atenção a trabalho e que não devíamos ter deixado de estar presente na vida das pessoas que nos são mais próximas.

Hoje em dia é importante reforçamos as nossas raízes e os nossos laços afectivos para preservar o nosso equilíbrio emocional.

Em suma podemos concluir que são os laços afectivos que nos ajudam a ultrapassar as situações mais diversas da vida e a manter o equilíbrio a nível psicológico e emocional.

 

tarefa 7- Leitura de imagem

Esta pintura é uma obra de Francisco de Goya intitulada de “Os fuzilamentos de 3 de Maio”. Nesta pintura em primeiro plano temos o fuzilamento onde estão representados os soldados franceses preparados para disparar sobre os manifestantes e aos pés destes já estão as vítimas anteriores. Em segundo plano temos os restantes habitantes de Madrid a caminhar para a sua morte, tendo ao seu lado uma colina, e deixando para trás a cidade de Madrid sob o céu escuro. O que o pintor pretende transmitir com esta pintura é a abominação deste cruel ato de violência praticado pelas tropas napoleónicas. Esta pintura tem um carácter narrativo pois conta o que se passou em Madrid no dia 3 de Maio de 1808 quando as tropas napoleónicas invadiram Madrid. Também tem características informativas visto que visa informar o resto do mundo do que se passou no seu país. Há várias personagens a ter em conta nesta pintura como a vítima no centro iluminada pela lanterna dos soldados que está numa posição que nos faz lembrar a pose de Jesus Cristo na cruz, porem o seu gesto heróico quase passa despercebido mediante o desespero e terror que o rodeia. A religião também não é esquecida, na primeira fila podemos ver um frade de joelhos. Ao lado deste jaz um homem abatido a sangue frio cujos braços estendidos fazem crer que estava a suplicar aos soldados por misericórdia. Por fim temos o pelotão de fuzilamento com as caras tapadas e todos juntos de forma a caracterizar todo o exército e como não passa de uma maquina de guerra. Onde estão a ocorrer os fuzilamentos há mais cor, o que é mais apelativo e que dá mais ênfase ao ato de forma a nos focarmos mais na crueldade do que está a acontecer. Mas por trás as cores são mais escuras porque a cidade de Madrid está a ser abandonada e esta cor também tem a ver com a morte dos madrilenos. Os textos “Carta a meus filhos sobre o fuzilamento de Goya” de Jorge de Sena e “Menino de sua mãe” de Fernando Pessoa ortónimo relacionam-se com esta pintura devido a todos se relacionarem com as tragédias que podiam ser evitadas, que são causadas pela ganância dos impérios,“( Malhas que o Império tece! )” (Menino de sua mãe), que levam a estes atos de extrema crueldade e horror.

 

tarefa 10- texto expositivo-argumentativo

 

O significado de liberdade não é igual para todas as pessoas, pois nem todos encaram a liberdade da mesma maneira. A liberdade pode ser definida segundo o autor, como o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos.

A liberdade é algo que temos de conquistar pois para usufruir-mos dela temos deveres a cumprir.

Para conquistar-mos o nosso espaço e para que ninguém o invada temos que combinar os direitos e os deveres, e o respeito pela liberdade de cada um, se queremos ter também a nossa própria liberdade.

No dia-a-dia deparamo-nos com diversas situações em que temos de opinar e por vezes temos de fazer escolhas, cada indivíduo possui a sua opinião ao qual temos de respeitar, pois a liberdade é isso mesmo, é o respeito pelas escolhas e opiniões.

 A  capacidade de uma pessoa seguir sempre os seus princípios e valores próprios define o que a pessoa é, ou seja, se é livre de pensar por ela própria e viver a vida segundo os seus deveres e direitos e não seguindo os direitos de outra pessoa.

Em suma, existe diversas opiniões à cerca da liberdade, mas em geral, pode ser definida como a vontade própria de cada cidadão de ir e vir, de fazer escolhas e saber aceitar as consequências das mesmas, não prejudicando outras pessoas.

 

tarefa 11-  síntese de um documentário alusivo aos Lusíadas 

 

Poucos são os dados biográficos de Camões, sabe-se que era de ascendência fidalga, não se sabendo bem se nasceu em Lisboa ou em Coimbra, possivelmente em 1524. O dia da sua morte é celebrado como feriado nacional em 10 de Junho de 1580.

Luís de  Camões é um homem do Renascimento, que brilhou como épico e como lírico, tendo no entanto, experimentado também o género dramático.

 

A quantidade e variedade do saber científico, manifesta-se nas suas obras, causando admiração, principalmente se considerarmos a raridade das bibliotecas volumosas e o alto valor dos códigos impressos e manuscritos. Como filho legítimo do período do Renascimento, e humanista é um dos mais doutos e distintos do seu tempo.

Um dos motivos que terá levado Luís de Camões a escrever Os Lusíadas foi, certamente, o entusiasmo perante a aventura das Descobertas que os portugueses vinham a prosseguir havia mais de um século, realizando feitos extraordinários. Ele próprio partiu para a Índia em 1553 e deambulou

pelo Oriente por largos anos.

Regressado a Portugal em 1570, depois de passar fome, conseguiu ver impressa a sua obra imortal, mas morreu miseravelmente em Lisboa. 

 

tarefa 14- Os Lusíadas

 

Considerada a epopeia portuguesa por excelência Os Lusíadas constituem uma das obras que nos suscita mais reacções contraditórias.

 

Por um lado a linguagem utilizada e a escrita complexa dificulta o trabalho do leitor.

Por outro lado suscita ao leitor a admiração pelo povo português, que é enaltecido ao longo da obra através dos feitos que os marinheiros portugueses alcançaram depois de enfrentarem várias dificuldades.

Assim, apesar d' Os Lusíadas  ser uma obra difícil de ler é também uma obra que nos deixa fascinados pela bravura e coragem dos marinheiros portugueses.

 

tarefa 15- Mensagem

 

Pessoa aborda o sebastianismo na sua obra pois só conseguiremos voltar a uma época de ouro, onde realizamos grandes feitos se voltarmos a acreditar de novo nas nossas capacidades enquanto povo. D. Sebastião é o mais importante símbolo da obra uma vez que será o responsável pelo surgimento do Quinto Império, onde reina o bem e a espiritualidade. É o regresso da figura de D. Sebastião que fará com que os portugueses voltem a ter um época de glórias.

 

Em suma, Pessoa invoca a figura de D. Sebastião para inspirar o povo português em prol da formação de um novo império. 

 

tarefa 16- Os Lusíadas e Mensagem
 
Tanto na obra de Camões como na de Pessoa, foi atribuída uma grande importância aos Descobrimentos.

N' Os Lusíadas são exaltados todos os feitos dos navegadores portugueses. Portugal é visto como a cabeça da Europa. Em Mensagem, Pessoa dá grande valor aos portugueses pela sua coragem e deseja que nasça um novo império (Quinto Império) onde predominará a espiritualidade, um império que se realiza através das artes e forças de espírito, que são incorruptíveis. 

 

tarefa 17 - "Felizmente há luar!"
 

Na obra Felizmente Há luar! assume particular relevância o tema da opressão.

No decorrer da obra verifica-se que existem alguns membros da alta sociedade, nomeadamente D. Miguel Forjaz, que não permitem que o povo se exprima uma vez que estes ao falarem colocariam em causa o seu modo de governar.

A obra de Luís de Sttau Monteiro é uma obra intemporal, pois visa não só criticar a sociedade daquela época como faz vir ao de cima  os problemas da sociedade actual.

Em suma, Felizmente Há luar! é uma obra intervencionista que pretende intervir na acção dos leitores para que estes lutem contra a injustiça e a tirania.

 

tarefa 18 - Memorial do Convento

 

Um dos espaços físicos com maior relevo na obra Memorial do Convento , a meu ver é Mafra, pois é aí que se vai ser construído o convento e é em torno desta construção que se irá desenvolver toda a obra.

Saramago por um lado refere o motivo pelo qual D.João V  manda construir um convento, por outro evoca todos aqueles que trabalharam na construção do mesmo, pois por uma loucura do rei muitos homens se sacrificaram e sofreram para ver erguer a vontade do rei.

Em suma, Mafra é um lugar relevante pois é a partir daqui que toda a história se desenrola.